

O Castor
Estes animais são conhecidos por sua habilidade natural para construir diques em rios e riachos que são os seus lares — chamados tocas — criando assim uma barreira. A função primordial desta barreira, é deter o fluxo da corrente, a fim de criar uma represa com águas tranquilas onde possam construir sem dificuldades suas tocas.Antes de iniciar a construção de sua toca o castor faz uma avaliação do local, observando os aspecto negativos e o positivos para só então escolher o local adequado e seguro à sua familia. Com frequencia, os castores constroem um dique mais pequeno rio acima para diminuir a força da corrente e assim reduzir a pressão que essa exerce sobre a toca. Costumam dar manutenção a todas as estruturas dos diques com o que pouco a pouco vão aumentando de tamanho. Apesar da grande quantidade de árvores que devastam, os castores não costumam prejudicar o ecossistema em que vivem, pelo contrário, mantêm-no saudável, pois seus diques provêm uma grande quantidade de benefícios; entre outras coisas, estas barreiras propiciam a criação de zonas úmidas, ajudam a controlar inundações e eliminam contaminantes da corrente.
Durante a primavera e o verão encarregam-se de reunir as reservas de madeira que lhes servirão para se alimentar durante seu repouso invernal. Para subsistir no inverno reúnem uma reserva de comida, a qual mantêm submergida no fundo do estanque onde vivem, bem perto de uma das entradas à toca. Costumam colocar os ramos maiores na parte superior e os menores na parte inferior da pilha para impedir que estas últimas sejam arrastadas pela corrente. Quanto mais frio seja o clima no lugar que vivem, mais importante se volta a recolha desta reserva de comida, pois costumam passar praticamente todo o inverno dentro de suas tocas. Além de servir-lhes como fonte de alimento, esta reserva de madeira tem outra função. Já que a superfície do estanque congela-se durante o inverno, os castores permitem que alguns ramos flutuem na água, impedindo que esta se solidifique nessa zona. Desta forma podem sair ao exterior em caso de alguma emergência por exemplo, se esgota a reserva de comida. Continuam coletando alimentos até o final do outono. Durante este lapso também se encarregam de consertar os danos que a toca ou os diques possam ter. Ademais, ao final da cada outono cobrem suas cabanas com lodo fresco, o qual se congela quando diminui a temperatura no inverno e torna-se muito duro, de tal forma que os predadores não podem perturbar seu repouso. Com a chegada do inverno, refugiam-se em sua toca e sobrevivem da reserva que se encarregaram de reunir durante todo o ano. Quando o gelo se rompe na primavera, deixam suas tocas e começam o ciclo de novo.
Nossas escolas encobrem vários professores exatamente igual ao castor. Não são muitos. Mas, bastará alguns para comandar o progresso da educação e deixar os alunos de bem com a sociedade. O professo-castor, quando avalia seus alunos, faz questão de: conhecer melhor o aluno: suas competências curriculares, seu estilo de aprendizagem, seus interesses, suas técnicas de trabalho. Realizando assim uma avaliação inicial; constatar o que está sendo aprendido: vai recolhendo informações, de forma contínua e com diversos procedimentos metodológicos e julgando o grau de aprendizagem, ora em relação à todo grupo-classe, ora em relação a um determinado aluno em particular; adequar o processo de ensino aos alunos como grupo e àqueles que apresentam dificuldades, tendo em vista os objetivos propostos e julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem: ao término de uma determinada unidade, por exemplo, se faz uma análise e reflexão sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados apresentados.
À medida que vai desenvolvendo seu trabalho busca sempre alternativas favoráveis ao desempenho dos alunos num todo, colocando os como atores principais no palco do ensino e nos bastidores da aprendizagem provocando aplausos de toda a comunidade, fundamentando-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais; fundamentando-se também em aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender.
Assim agindo, o professor – castor, contribui para o desenvolvimento das capacidades dos alunos, e a avaliação se converte em uma ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a aprendizagem do aluno e a qualidade do ensino e para o desenvolvimento de seres humanos reflexivo, criticos e ativos, construtores de sua própria história.
Reflexão
Segundo Hoffmann (2000), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar oportunidades de ação- reflexão, num acompanhamento permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendência, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas.
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