BEM VINDOS!

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quarta-feira, 13 de outubro de 2010



Motivação
Emiliana Maria Teixeira

Que tipo de motivação você está dando ao seu aluno? Você parou para observar como seu aluno sai de casa e chega na sala de aula? Em como está sua cabecinha naquele momento? O que aconteceu com ele naquele dia, em sua casa, na rua ou outro lugar? Qual o maior e principal objetivo que o aluno tem para freqüentar a escola? Você parou para pensar que cada aluno é especial, que cada um deve ser tratado separadamente, que cada caso é um caso? É, se ainda não reparou, então como dizer que conhece seu aluno? Mas ainda há tempo para parar, pensar, refletir, mudar e começar a ver melhor com mais profundidade o seu aluno.


Os profissionais da educação se lamentam, se queixam, acusam, culpam e não param para refletir que o problema do insucesso na escola, das notas ruins, da evasão, da indisciplina, etc. e tal, nem sempre é culpa do aluno e nem do governo. Tudo bem que a educação em nosso país não seja priorizada, que as dificuldades na escola são inúmeras, os problemas são inúmeros, mas nem por isso devemos deixar de nos dedicarmos, reciclarmos, capacitarmos, lermos muito, de buscarmos novas formas de entusiasmo e motivação. Isso mesmo, motivação é o que está faltando na maioria dos profissionais da educação!

Não se deve permanecer na mesmice, deixar rolar sem nada fazer para mudar. Devemos fazer com que o aluno se sinta motivado, não somente a vir à escola por vir, mas, sim, para aprender, buscar conhecimentos, crescer; vir à escola por se sentir bem, por ser bem tratado, respeitado e valorizado.

Por isso, se faz necessário repensarmos nossa prática pedagógica e permitir, dentro de nós mesmos, a mudança, o reconhecimento de que algo está errado; de que algo está acontecendo e que devemos fazer alguma coisa imediatamente para reparar o que está errado. É preciso que haja reflexão para entender porque os alunos estão se afastando da escola e aceitar a possibilidade de que os mesmos podem não estar encontrando lá o que mais precisam. Se faz necessário que se abram as portas e as janelas da escola e do íntimo de cada profissional da educação, e deixar que os alunos se manifestem e mergulhem profundamente naquilo que eles realmente necessitam. Vamos resgatá-lo enquanto há tempo!

Sabemos que é necessário conhecer os alunos na sua totalidade para que se possa fazer alguma coisa para ajudá-los em seu fracasso escolar; não podemos esquecer que cada um tem um problema diferente, vem de famílias desestruturadas – o pai bebe, o irmão é drogado, a irmã caiu na prostituição, a mãe sofre com tudo isso e outros problemas mais. São vários os problemas familiares, mas que todos são fatais para que a auto-estima deles estejam em baixa, e tudo isso pode afetar na aprendizagem, no sucesso escolar. Por esses e outros motivos é que os profissionais da educação precisam ficar atentos, observar, investigar, se envolver nos problemas da família, trabalhar antes de tudo a família; devem estudar, rever as metas, os objetivos, planejar , avaliar e buscar formas de motivação, pois só uma boa e grandiosa motivação pode mudar a situação, pode tirar a educação da crise, crise essa que se originou das mudanças, mudanças em todos os sentidos, na família, relacionamentos, idade, idéias, status, no trabalho, na escola, hábitos e comportamentos no dia-a-dia; diante disto podemos até dizer que o motivo dessa crise se deu pelo fato da má administração dessas mudanças. É complicado ceder às mudanças, se adaptar as mesmas e transformar a situação. Mas é possível sim.

Sabemos que a diversidade de personalidade e situações pelos quais passam nossos alunos é enorme, incalculável, pois temos alunos de várias caras, tipos, formas, embalagens, tamanhos, cor, gosto... que cada um necessita de nossa atenção especial, de um olhar amigo, um sorriso, um gesto carinhoso, amor.

Isso mesmo, estamos numa época em que a tecnologia está predominando enquanto os sentimentos, a emoção ficam esquecidos. Diante desse fato, meus caros amigos educadores, com certeza será através da emoção que iremos mudar a situação, transformar a educação. No entanto, busquem um bom estado de espírito, utilizem suas habilidades e competências, procurem sempre estar em sintonia, busquem entusiasmo, amor à profissão e bastante motivação, pois motivação gera satisfação. Satisfação gera ação, e ação, transformação. Assim, o sucesso estará garantido para todos.
FONTE: WWW.PROFISAOMESTRE.COM.BR
A única revista dedicada à carreira do professor


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