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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

20º 18/09/08


Tema: Mudanças Linguísticas (Fascículo 6)

Já faz muitos séculos que as pessoas se deram conta de que as línguas mudam com o passar do tempo. No entanto, esse fato sempre foi visto como um problema, com um de feito a ser corrigido, e a mudança linguística sempre foi encarada com uma decadência da língua, que estava sendo arruinada e corrompida pelos seus próprios falantes! Durante maid de dois mil anos , o trabalho dos gramáticos, dos professores, e de outros estudiosos da linguagem teve o objetivo expkícito de refrear, conter ou até mesmo impedir a mudança linguística, um objetivo que eles, é claro, jamis conseguiram stingir plenamente, já que as línguas não param de se transformar.
Apesar do desenvolvimento da linguística histórica, as velhíssimas noções de corrupção, ruína e de decadência da língua continuam circulando livremente pela sociedade. ( Fascículo 6, pág.7)
Nesse encontro foi realizado:
  • Discussão sobre vários tema: avaliação, gramática, conteúdo, coletividade, ingenuidade dos alunos e outros.
  • ouvimos e cantamos a música "Como uma onda" Lulu Santos. ( A tutora fez um paralelo da música com mudanças).
  • Leitura do texto: In: Nada na língua é por acaso;
  • Análise de alguns problemas sociais e individuais que surgem quando pessoas de iferentes regiões ou de classes sociais diferentes e portanto, falantes de variedades linguísticas diferentes, se encontram numa situação de interação que levam as línguas a se transformar com o passar do tempo.
  • Reflexões sobre o texto da aluna Francisca ( pág. 8) Ela está morando em Recife, mas nasceu e se criou no interior. Lá falava fruta de fruita. quando pronunciou essa palavra do modo interiorano todos riram, achando que ela estava falando errado. E desde aquele dia a fruta teve o mesmo sabor.
  • Reflexões sobre: qual a visão que temos da língua?

> A língua é um museu ou uma máquina do tempo?

> O velho e o novo convivem juntos. Num mesmo período da história de qualquer língua, convivem lado a lado formas conservadoras e formas inovadoras da língua, porque toda e qualquer língua viva apresenta variação, ou seja, toda e qualquer língua vais dispor de formas variantes de se dizer a mesma coisa.

> A língua é uma máquina do tempo, viva e dinâmica. Nela convivem lado a lado, aqui e agora, formas muito antigas , que remontam a séculos ou milênios atrás, e formas novas que pronunciam o futuro do idiaoma,

A forma fruita e a forma fruta são variantes que convivem hoje juntos no português brasileiro.

Esquema anterior: fructa -> fruita ->fruta ( fructa - escrita latina. Não tem variante. O latin é uma língua morta.)

Esquema reformulado devido às considerações da língua como um sistema heterogêneo e variável:

fructa-> fruita -> fruta ~ fruita.

Esquema de uma fase do uso da forma fruita esteve em convivência com fructa ou com alguma outra forma não registrada em escrtiso:

fructa > *frugta >* frugta > fruita > fruita > fruta

*frugta fructa fruita * fruita fruta fruita

Uma forma acaba vencendo a outra , que se torna cada vez menos usada até desapareceer por completo( caso da fructa e frugta) ou até ter seu uso cada vez mais restrito a grupos minoritários de falantes ( caso da fruita usada em variedades rurais em algumas regiões brasileiras). Na língua, o velho e o novo convivem juntos.

A língua está em constante transformação. Como diz a música Como uma onda no mar.


A palavra Fruita fez parte de uma variante antiga. Hoje se pronunciada será considerada errada, mas., que no entanto, o que é certo hoje poderá ser considerado errado amanhã.

Com as reflexões dessa aula, podemos verificar que temos o compromisso em respeitar o jeito de falar do aluno, do vizinho, do pedinte, do policial, do médico, etc. Pois, cada um vive numa sociedade composta por indivíduos falantes de uma língua rica em variedades linguística, e isso é mais um motivo que nos leva a respeitar a fala do outro visto que ninguém fala como dita a gramática. Falar de acordo com gramática é uma ideologia. Estudar a gramática é apenas um dos recursos para se apropriar da norma padrão. Já o estudo da língua habilita o alunoa a construir um discurso próprio. O professor deve respeitar as manifestações linguísticas do aluno, tomando sua posição de mediador do ensino para intervir em momentos certos, afim de aos poucos mostrar ao aluno a impotância do uso da norma padrão da linguagem.

Estuando em casa o fascículo 6, observei na página 14 a trajetória da palavra telha, achei interessante esse processo de tégula até telha. Acho que esqueceram da têa que já é pronunciada em algumas regiões. Tive alunos lá no Pará que eram filhos de oleiros que falavam têa. Esse só zinia em meus ouvidos como "ERRÃO". Mas , que agora, com esse estudo percebi que errada estava eu.

************** OLHA AI A IMPORTÃNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA!!!.......... ****************

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