"A língua é o primeiro arame farpado da ascensão social." Lucília Garcez
CAUSAS DESSA MUDANÇA
Fatores externos:
- A moda; - bel^, refri, etc.
- A influência estrangeira; - shopping
- As necessidades sociais; - grandes aconatecimentos na sociedade, revolução do capitalismo, ideias do neoliberalismo.
- As mudanças nas relações de poder dentro da comunidade; mudançlas influênciadas pela classe média sem estigmatização.
Fatores internos:
- São as tendências mais profundas existentes dentro do próprio sistema linguístico, como por exemplo: para que o ditongo latino Au se transformasse, numa primeira fase da língua portuguesa, em Ou e, mais adiante ( como é a pronúncia corrente atual), em O ( como na sequência auru - > ouro > [ ôru ] ) , foi necessário que existisse no próprio conjunto de combinações de sons da língua, essa possibilidade de mudança.
- Anatomia humana; - a fisiologia dos órgãos da fala condiciona a isso. Ex.: caixa > caxa, queijo > quejo ( a fala permite a omisão do i).
FORÇAS QUE AGEM SOBRE A MUDANÇA LINGUÍSTICA:
- Força centrífoga -> forças internas da língua, que leva os elementos da língua a afastar-se de suas formas-funççoes atuais e caminhar rumoa às funões novas. É o caso da fructa> fruita>fruta.
- força s centrípetas -> forças que tentam impedir a mudança centrífoga da língua, procurando preservar/ manter/ refrear seu impulso de mudança. A escola, as academias de língua, a tradição literária, os gramáticos, a burocracia em geral, o sistema jurídico, o poder legislativo, as instituições religiosas ( que apoiam os textos antigos) são as principais instituição que tentam impor algum controle sobre os destinos do idioma.
Os fatores sociais são os agentes aceleradores que utilizaram e encorajaram tendências já exixtentes na língua.
Além das explicações e reflexões sobre o tema a tutora Adriana fez um comentário sobre uma postagem da professora Viviane sobre os comentários feitos pelos seus alunos referente a evolução da palavra FRUTA. Achei interessante a observação dos alunos, e até lógico porque apesar do falante provocar a mudança da língua não por preguiça de falar a palavra toda, para a criança será mais fácil mesmo retirar uma letra, encurta a palavra, economiza espaço e tempo. Meu filho me explicou que é perda de tempo, escrever a palavra inteira quando se está no Messenger quando perguntei-lhe por que ele estava escrevendo somente consoantes para falar com a outra pessoa. Fiquei pensativa.
- Reflexão sobre o texto "Emília no País da gramática" de Monteiro Lobato de 1936/1940. Naquele tempo já era percebido as mudanças linguísticas.
- Reflexão sobre a crítica de Luís Fernando Veríssimo às cartilhas. Que as cartilhas não são para crianças e sim para adultos que já estão cansados. A criança está aberta/livre para aprender/absorver/apreender muitas coisas e não somente qualquer coisa .
Formação e Prática
De Lindalva
Durante muito tempo, pensou-se que bastava concluir a graduação, o profissional professor estaria totalmente, preparado, pronto para atuar em sua área de formação para o resto da vida. Mas com a evolução da tecnológica, e as transformações sociais, esse profissional, passou a reconhecer a complexidade e as exigências da prática de suas atividades e, desde então, vem buscando novos paradigmas para aclarar uma nova compreensão da prática docente e os saberes pedagógicos e sistemáticos relacionados ao conteúdo e objetivos escolar a serem mediados, estimulados e aprendidos tanto pelo aluno como pelo professor. Sistematizou – se então, a educação continuada, onde o professor passou a refletir sua prática, seu conhecimento científico/acadêmico e técnico, consciente de que não é mais o detentor do conhecimento, considerado pela tendência tradicional de ensino, e sim, o mediador do processo de construção multidisciplinar do saber sistematizado. As dificuldades surgirão. Mas, o essencial é a consciência de que a complexidade social está ai, servindo de barreira para a efetuação diligente de seu papel de agente de mudanças.
Nesse curso de Alfabetização e Linguagem, percebo o quanto nós, professores precisamos ampliar nossos conhecimentos e refletir cada vez mais sobre a prática pedagógica do ensino da língua.
Lindalva Pinho
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