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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

22º Encontro 02/10/08

Tema: Mudança Linguística (fascículo 6, pág. 16, 17,18)

"A língua é o primeiro arame farpado da ascensão social." Lucília Garcez

"As línguas mudam porque são faladas por seres humanos inseridos em sociedade heterogêneas, sociedades divididas em classes sociais, em grupos de poder, onde exestem relações de dominantes sobre dominados, onde os meios de acesso ao prestígio social são distribuídos desigualmente. As línguas mudam porque, em todo momento de sua história, elas apresentam variação, isto é, concorrência entre duas ou mais maneiras de expressar o mesmo conteúdo."

CAUSAS DESSA MUDANÇA

Fatores externos:

  • A moda; - bel^, refri, etc.
  • A influência estrangeira; - shopping
  • As necessidades sociais; - grandes aconatecimentos na sociedade, revolução do capitalismo, ideias do neoliberalismo.
  • As mudanças nas relações de poder dentro da comunidade; mudançlas influênciadas pela classe média sem estigmatização.

Fatores internos:

  • São as tendências mais profundas existentes dentro do próprio sistema linguístico, como por exemplo: para que o ditongo latino Au se transformasse, numa primeira fase da língua portuguesa, em Ou e, mais adiante ( como é a pronúncia corrente atual), em O ( como na sequência auru - > ouro > [ ôru ] ) , foi necessário que existisse no próprio conjunto de combinações de sons da língua, essa possibilidade de mudança.
  • Anatomia humana; - a fisiologia dos órgãos da fala condiciona a isso. Ex.: caixa > caxa, queijo > quejo ( a fala permite a omisão do i).

FORÇAS QUE AGEM SOBRE A MUDANÇA LINGUÍSTICA:

  • Força centrífoga -> forças internas da língua, que leva os elementos da língua a afastar-se de suas formas-funççoes atuais e caminhar rumoa às funões novas. É o caso da fructa> fruita>fruta.
  • força s centrípetas -> forças que tentam impedir a mudança centrífoga da língua, procurando preservar/ manter/ refrear seu impulso de mudança. A escola, as academias de língua, a tradição literária, os gramáticos, a burocracia em geral, o sistema jurídico, o poder legislativo, as instituições religiosas ( que apoiam os textos antigos) são as principais instituição que tentam impor algum controle sobre os destinos do idioma.

Os fatores sociais são os agentes aceleradores que utilizaram e encorajaram tendências já exixtentes na língua.


Além das explicações e reflexões sobre o tema a tutora Adriana fez um comentário sobre uma postagem da professora Viviane sobre os comentários feitos pelos seus alunos referente a evolução da palavra FRUTA. Achei interessante a observação dos alunos, e até lógico porque apesar do falante provocar a mudança da língua não por preguiça de falar a palavra toda, para a criança será mais fácil mesmo retirar uma letra, encurta a palavra, economiza espaço e tempo. Meu filho me explicou que é perda de tempo, escrever a palavra inteira quando se está no Messenger quando perguntei-lhe por que ele estava escrevendo somente consoantes para falar com a outra pessoa. Fiquei pensativa.

  • Reflexão sobre o texto "Emília no País da gramática" de Monteiro Lobato de 1936/1940. Naquele tempo já era percebido as mudanças linguísticas.
  • Reflexão sobre a crítica de Luís Fernando Veríssimo às cartilhas. Que as cartilhas não são para crianças e sim para adultos que já estão cansados. A criança está aberta/livre para aprender/absorver/apreender muitas coisas e não somente qualquer coisa .

Formação e Prática

De Lindalva


Durante muito tempo, pensou-se que bastava concluir a graduação, o profissional professor estaria totalmente, preparado, pronto para atuar em sua área de formação para o resto da vida. Mas com a evolução da tecnológica, e as transformações sociais, esse profissional, passou a reconhecer a complexidade e as exigências da prática de suas atividades e, desde então, vem buscando novos paradigmas para aclarar uma nova compreensão da prática docente e os saberes pedagógicos e sistemáticos relacionados ao conteúdo e objetivos escolar a serem mediados, estimulados e aprendidos tanto pelo aluno como pelo professor. Sistematizou – se então, a educação continuada, onde o professor passou a refletir sua prática, seu conhecimento científico/acadêmico e técnico, consciente de que não é mais o detentor do conhecimento, considerado pela tendência tradicional de ensino, e sim, o mediador do processo de construção multidisciplinar do saber sistematizado. As dificuldades surgirão. Mas, o essencial é a consciência de que a complexidade social está ai, servindo de barreira para a efetuação diligente de seu papel de agente de mudanças.

Nesse curso de Alfabetização e Linguagem, percebo o quanto nós, professores precisamos ampliar nossos conhecimentos e refletir cada vez mais sobre a prática pedagógica do ensino da língua.
Lindalva Pinho

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