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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

15º Encontro 07/08/09

Tema: Gêneros e tipos textuais ( Fascículo 2 )

" Os gêneros não são entidades naturais como as borboletas, as pedras, os rios e as estrelas, mas são artefatos culturais construídos historicamente pelos ser humano."
Marcushi


Nesse encontro foi realizado:

  • Leitura dinâmica do texto: O carteiro chegou ( de Alan A hlberg e Janete Ahlberg;
  • Apresentação do slaid: Gêneros e tipos textuais: uma conversa a iniciar;
  • Vídeo: Escrevendo o futuro ( Itaú) e Despedida de uma vogal.

Explicações sobre o conceito de tipos e gêneros textuais.

Gênero: é a materializaçõ da ação humana. Ex.: diario, carta, receita. etc.

Tipo: é a construção do texto. Ex.: narração, cdescriçã, etc. O tipo esta dentro do gênero. Isto é, pode ser encontrado numa carta, numa receita de bolo, e em outros gêneros.

Intergenericidade: é um gênero dentro do outro. Nesse caso o que predomina é a função. Ex.: um poema em forma de bula.

Numa bula podemos perceber: uma instrução, informações de procedimentos.

TEXTO COMPLEMENTAR

GÊNEROS TEXTUAIS E SUA DINÂMICA

Organizam-se em gêneros tanto os textos produzidos nas situações mais básicas da comunicação (notícias, e-mails, telegramas, manuais, crônicas, etc.), quanto os textos literários, aqueles que se utilizam dos recursos expressivos da linguagem literária, em geral, com uma linguagem mais pessoal e carregada de emoções e valores.

A formação de um gênero textual é influenciada pela função a ser desempenhada, pelo público a que se propõe alcançar, pela mensagem a ser transmitida, enfim, pelo contexto em que é estruturado. Assim, cada gênero comporta variações características em sua coesão textual, na coerência entre seus elementos, na impessoalidade, e na utilização de recursos como a conotação e a denotação da linguagem.

Compreender as nuances de cada um dos gêneros textuais é essencial à própria compreensão da dinâmica da linguagem em si de maneira crítica, associando-a às relações sociais que a envolvem. Vejamos então as características de alguns dos principais gêneros textuais da nossa língua:

O TEXTO ARGUMENTATIVO


Este gênero guarda o espaço para a expressão da opinião do autor sobre determinado assunto. Na apresentação das idéias, o autor pode se colocar de maneira direta e pessoal, utilizando-se para tanto do discurso em 1ª pessoa e de expressões introdutórias que exprimem opiniões pessoais, como “na minha opinião”, “penso que”, etc.. Poderá manifestar-se ainda de maneira impessoal, fazendo uso da 3ª pessoa no discurso e de expressões como “convém lembrar”, “é provável que”, etc.

Em geral, os textos argumentativos apresentam três partes essenciais: a introdução, em que é apresentada a idéia principal a ser trabalhada no texto; o desenvolvimento, em que o autor apresenta os argumentos que fundamentam o ponto de vista defendido e a conclusão, em que se confirma e retoma a idéia principal apresentada.

O TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO


É o gênero textual mais cobrado nos vestibulares e exames do país. A avaliação geralmente paira não só sobre o vocabulário do autor e as idéias expostas, mas também em torno da sua capacidade de concatená-las logicamente e da maneira como utiliza as palavras e seus sentidos.

No texto dissertativo, o autor discorre sobre determinado tema explicando-o. Em geral, a dissertação está relacionada com a transmissão de conhecimento e não com a persuasão sobre um ponto de vista. De outro lado se encontram os textos argumentativos que, como foi visto, visam primordialmente a defesa de uma opinião. O texto dissertativo-argumentativo é aquele que, além de trazer informações e explicações sobre determinado assunto, traz também o posicionamento do autor no sentido de persuadir o interlocutor.

Assim como os textos argumentativos, convencionalmente, dividem-se em três partes (introdução, desenvolvimento e conclusão). Há o predomínio da liguagem clara, objetiva e impessoal apresentada com o uso do padrão culto e formal.

A NOTÍCIA E A REPORTAGEM


A notícia é um gênero tipicamente jornalístico que tem a função de informar sobre um novo acontecimento despertando o interesse do público alvo da mensagem. Não se limita a informar sobre o fato, mas também sobre a maneira como aconteceu e o seu porquê. Em geral, divide-se em duas partes: o lead, que resume em poucas linhas as infromações essenciais sobre o fato (o quê, como, onde, com quem, por quê...), e o corpo, em que se faz o detalhamento do fato. A linguagem deve ser objetiva clara e direta e a abordagem imparcial, expondo-se fatos ao invés de opiniões.

A reportagem, por sua vez, vai além da notícia, trazendo em seu corpo não só o detalhamento do fato, mas também a análise de fatos correlatos e o aprofundamento sobre os impactos do acontecido. Embora utilize-se, como na notícia, a linguagem impessoal, na reportagem quase sempre é possível perceber a opinião ou a interpretação do repórter sobre o assunto. No desenvolvimento da reportagem, podem ainda aparecer variadas opiniões sobre o tema tratado, proporcionando-se uma visão mais abrangente.

O TEXTO PUBLICITÁRIO


É um tipo de texto argumentativo construído para persuadir e seduzir o interlocutor. Para tanto, utiliza-se, na maioria das vezes, tanto da linguagem verbal, quanto da linguagem visual que apontam para as eventuais vantagens no consumo de determinado produto. A linguagem utilizada pode variar de acordo com o público alvo, mas é quase sempre direta, clara e enxuta, marcada pelo uso da função apelativa, trocadilhos, jogos de palavras, metonímias, metáforas e da ambigüidade.

A CRÍTICA


Geralmente, aparece em jornais e revistas e destina-se à análise qualitativa de um objeto cultural (livro, filme, peça, show, etc.), sobre o qual também é apesentado um conjunto de informações. Este gênero textual também pode ser chamado de resenha crítica e é essencialmente argumentativo. Apresentando os pontos positivos de uma obra, o autor em geral visa convencer o leitor sobre o seu ponto de vista. A forma da crítica é bastante livre e elementos como a impessoalidade e o vocabulário adotado podem variar de acordo com o público a que é destinada.

A CRÔNICA
Este é um gênero textual híbrido, que oscila entre elementos jornalísticos e literários. Surgida no Brasil há cerca de 150 anos com o desenvolvimento da imprensa, a crônica aparece entre as notícias jornalísticas inspirada no dia-a-dia, tanto pelos temas cotidianos, quanto pela linguagem livre e despojada. Opondo-se à objetividade e à impessoalidade do texto jornalístico, a crônica é marcada pela subjetividade do autor.

Apresenta-se em geral em um texto leve e curto, com espaço e tempo limitados e com poucas personagens. A narrativa pode aparecer em 1ª ou 3ª pessoa e com a utilização de recursos poéticos, de humor ou de ironia.

O POEMA
É uma forma de composição textual marcada pela utilização do verso, cada verso corresponde em geral a uma linha do poema e o agrupamento de versos é chamado de estrofe. O texto poético é construído com a utilização de recursos como a rima, a métrica e o ritmo, no sentido de sugerir formas, imagens e sons. Há na poesia o predomínio da função poética, que explora o sentido conotativo da linguagem, privilegiando, desta forma, uma multiplicidade de leituras e interpretações.

O ROMANCE
É um dos gêneros narrativos mais utilizados na produção literária brasileira, tendo ganhado força principalmente a partir do século XIX. Em geral, apresenta a narrativa de uma trama com diversos personagens desenvolvida em tempo e espaço amplos. ( Google)

Tipos textuais
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Em linguistica, tipos textuais refere-se à estrutura composicional dos textos. Hoje, admite-se cinto tipos texuais, a saber: narração, argumentação, exposição, descrição e injução.
A narração está presente quando o texto fornece informações sobre o tempo e espaço do fato narrado. Além disso, é comum aparecerem nomes de pesonagens e um "clímax" em determinado momento. Há, portanto, o desenvolvimento da história, um momento de tensão, e a volta à estabilidade. Um exemplo clássico de narrativa são os contos de fada.
A argumetação está presente quando um determinado ponto de vista é defendido em um texto. São os chamados textos dissertativos.
A exposição, como o próprio nome indica, ocorre em textos que se limitam a apresentar uma determinada situação.
Nos textos descritivos existe a riqueza de detalhes e a constante presença de adjetivos. A descrição é muito recorrente em diversos gêneros texuais.
Os textos injutivos, por sua vez, são aqueles que indicam procedimentos a serem realizados. Nesses textos, as frases, geralmente, são no modo imperativo. Bons exemplos desse tipo de texto são as receitas e os manuais de instrução.
É muito importante não confundir tipo textual com gênero textual. Os tipos, como foi dito, aparecem em número limitado. Já os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. O gêneros texuais, portanto, são diretamente ligados às práticas sociais. Alguns exemplos de gêneros textuais são carta, bilhete, aula, conferência, e-mail, artigos, entrevistas, discurso etc.
Assim, um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual, da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas e assim por diante. ( google)

Comentário sobre gênero e tipos textual

O gênero textual é a realização de qualquer texto escrito, produzido por um usuário de uma língua num momento histórico. Assim, os usuários da lingua podem reconhecer certos textos como modelo de gêneros textuais, como uma carta pessoal, uma entrevista, um artigo de opinião, uma aula expositiva, um blog, gráficos, tabelas, orientação para jogos, manual/folheto de instrução, publicidade comwercial, lendas, fábula, causo, glossário, legenda,obra de arte, depoimento, classificados, história em quadrinho, etc. Já o tipo, é a concretização escrita do gênero, respeitando padrões e normas para essa concretização.

Na internet há variados gêneros e tipos textuais.

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